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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Os Papagaios de Serviço


(Imagem da Internet)
 
Muitas palavras já se escreveram e disseram hoje nos jornais, nos blogues e nas televisões sobre o Orçamento de Estado para 2015 e eu venho acrescentar mais umas.
 
Disse-se muita coisa, mas quase todas de passo trocado com a realidade. Disseram-se umas  apenas para “fazer caixas”, outras para serem agradáveis “ao dono”, e outras ainda autenticas burradas de quem não sabe pevide do que é a vida pura e dura de um cidadão comum.
 
Escolhi como exemplo a seguinte expressão, escrita em vários “media”
 
“A AUSTERIDADE VOLTA PARA O ANO”
 
Mas estes jornaleiros de meia tigela, alguns ainda aprendizes de escriba, acham mesmo que os cidadãos são trouxas?
 
Então o Orçamento para 2015 não tem mais austeridade e cortes? (o mais flagrante é na Educação);
 
Então o Orçamento para 2015 que prevê a redução do “deficit” de 4,7%, para 2,7% (2% equivalem a cerca de 7 mil milhões de Euros) vai reduzir por obra e graça do divino? Ou o Estado ficou rico de repente por milagre? Ou a Economia disparou e nós não sabemos?
 
A propósito de Economia, então não é que a Helena Garrido quer “… encontrar uma solução definitiva para a redução das pensões e dos salários da função pública…”, aparentemente para o ano de 2015? Então e o que andou a fazer o Governo durante 3 anos senão a cortar? A Helena acha que se deve cortar ainda mais? É o mesmo que pedir a um pobre que corte na despesa. Porque não fala antes em fomentar a Economia para criar Postos de Trabalho e aumentar o PIB, porque raio só pensam em CORTAR ?
 
Outro que só pensa em cortar é o António Costa (o jornalista) porque a sua teoria é a do cortar para crescer, em vez de ser a do produzir para crescer, vejamos este mimo de excerto da sua crónica “… não será possível crescer de forma sustentável com este nível de despesa …”. Mais uma vez se insinua que se deve continuar a pedir ao pobre que corte na despesa em vez de encontrar uma forma de o por é a trabalhar para ser produtivo.
 
É assim que, salvo raras e honrosas exceções, pensa a nossa classe de jornalistas. Estamos bem entregues, estamos.
 
 

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